“O diálogo deve ser um instrumento para resolver os problemas”, afirma o Card. Urosa.
Caracas (Agência Fides) – “Os prisioneiros políticos, que são muitos, devem ser colocados em liberdade”. É necessário que o governo atue neste sentido, porque estas pessoas estão detidas injustamente. A Igreja não vai renunciar ao diálogo e é em seu espírito continuar por este caminho, mas devem ser cumpridos os acordos assinados em novembro. É o que pede o Card. Pietro Parolin na carta enviada ao governo" afirma o Card. Jorge Urosa Savino, Arcebispo de Caracas.
“A Conferência Episcopal e os Bispos venezuelanos estão em sintonia com o Papa Francisco, e todos queremos apoiar os esforços para buscar soluções constitucionais à crise”, disse em breve encontro com a imprensa, comentando as palavras do deputado Diosdado Cabello contra a carta do Card. Pietro Parolin, Secretário de Estado Vaticano.
"O Card. Parolin, respeitosamente, indicou as condições para um verdadeiro diálogo: a libertação dos prisioneiros políticos, o calendário eleitoral e o respeito pela Assembleia nacional, entre outras coisas. O diálogo deveria ser um instrumento para resolver os problemas e aqui nossos problemas são muito graves”, concluiu o Card. Urosa.
Ontem houve momentos de tensão entre as partes e seja o governo como a oposição mantiveram contatos separados com os mediadores, entre os quais Dom Claudio Maria Celli. No fim do dia, decidiu-se retomar o diálogo, todos juntos, marcando a data de 13 de janeiro.
Fonte: Agência Fides