segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CULTURAL PREPARA ELEIÇÕES

O Conselho Nacional de Política Cultural é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Cultura. Esse órgão tem por finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional.
Os Colegiados Setoriais são instâncias integrantes do CNPC compostas por 15 membros da Sociedade Civil e 5 membros do Poder Público com seus respectivos suplentes.
Por tratar-se de assunto de grande interesse eu ADELMO DE MEDEIROS me inscrevi na condição de candidato no Colegiado Setorial de Patrimônio material e me utilizo deste canal para pedir-lhes que exerçam sua cidadania e se inscrevam como eleitores ou candidatos e votem entre os dias 8 de setembro a 7 de outubro.
Vale ressaltar que não trata-se de função remunerada. Os interessados poderão se inscrever na condição de eleitores (maiores de 16 anos) e/ou candidatos (maiores de 18 anos), mediante cadastro na plataforma do CNPC cujo link segue abaixo juntamente com um tutorial de inscrição de eleitores:

INSCRIÇÃO DE ELEITORES

sábado, 15 de agosto de 2015

CIDADE DE ACARI REVERENCIA SUA PADROEIRA "NOSSA SENHORA DA GUIA"

No dia de hoje a cidade de Acari no Rio Grande do Norte reverencia sua padroeira "Nossa Senhora da Guia". Para aqueles que têm a felicidade de ter nascido neste rincão do Seridó ou mesmo para os que descendem dos que ali nasceram o dia de hoje não é um dia qualquer e por isto digo: Louvada seja Nossa Senhora da Guia excelsa padroeira de Acari/RN, terra dos meus pais, avós e demais familiares e ancestrais. 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

TV APARECIDA DENUNCIA AÇÃO PREDATÓRIA DAS MINERADORAS NO SUL DE MINAS GERAIS

Cumprindo sua função social a TV Aparecida através do Programa Dons da Igreja denuncia a ação predatória das mineradoras no Sul de Minas (Riacho dos Machados) e os prejuízos causados pela monocultura do eucalipto (Ibiaí).

“O SETOR TURÍSTICO PODE SER UMA OPORTUNIDADE, MELHOR, MIL MILHÕES DE OPORTUNIDADES TAMBÉM PARA CONSTRUIR ESTRADAS DE PAZ. O ENCONTRO, O INTERCÂMBIO E A COMPARTILHA FAVORECEM A HARMONIA E A CONCÓRDIA”

O Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes divulgou hoje (02 de julho) a mensagem por ocasião da Jornada Mundial do Turismo 2015 a ser comemorada em 27 de setembro. Confira o texto na íntegra:

“Mil milhões de turistas, mil milhões de oportunidades” [*]

1. Era 2012 quando a barreira simbólica de mil milhões de chegadas turísticas internacionais foi superada. E os números, agora, continuam a aumentar de tal modo que as previsões estimam que em 2030 se alcançará a nova meta de dois mil milhões. A estes dados devem acrescentar-se cifras ainda mais altas ligadas ao turismo local.

Para o Dia Mundial do Turismo queremos concentrar-nos sobre as oportunidades e os desafios lançados por estas estatísticas e por isto faremos nosso o tema que a Organização Mundial do Turismo propõe: “Mil milhões de turistas, mil milhões de oportunidades”.

Este crescimento lança um desafio a todos os setores envolvidos neste fenômeno global: turistas, empresas, governos e comunidades locais. E, certamente, também à Igreja. O mil milhões de turistas deve necessariamente ser considerado sobretudo no seu mil milhões de oportunidades.

A presente mensagem torna-se pública há poucos dias da apresentação da encíclica Laudato si’ do Papa Francisco, sobre o cuidado da casa comum.1 É um texto que devemos ter em forte consideração porque oferece importantes linhas diretrizes a seguir na nossa atenção ao mundo do turismo.

2. Estamos numa fase de mudança, na qual muda o modo de deslocar-se e, consequentemente, também a experiênca da viagem. Quem se desloca para um país diferente do seu, fá-lo com o desejo, mais ou menos consciente, de despertar a parte mais recôndita de si através do encontro, da compartilha e do confronto. O turista está sempre mais à procura de um contato direto com o diverso na sua extraordinariedade.

Já se atenuou o conceito clássico de “turista”, ao passo que se reforçou o de “viageiro”, ou seja, daquele que não se limita a visitar um lugar, mas, de alguma forma, torna-se dele parte integrante. Nasceu o “cidadão do mundo”. Não mais ver, mas pertencer, não curiosar, mas viver, não mais analisar, mas aderir. Não sem o repeito do que ou de quem se encontra.

Na última encíclica, Papa Francisco convida-nos a nos aproximarmos da natureza com “a abertura para a admiração e o encanto”, falando “a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo” (Laudato si’, n. 11). Eis a justa abordagem a adotar em relação aos lugares e aos povos visitados. É esta a estrada para aproveitar mil milhões de oportunidades e fazê-las frutificar mais ainda.

3. As empresas do setor são as primeiras que se devem engajar na realização do bem comum. A responsabilidade das empresas é grande, também no campo turístico, e para conseguirem desfrutar o mil milhões de oportunidades é necessário que disto estejam conscientes. Objetivo final não deve ser tanto o lucro, 17 mas a oferta ao viageiro de estradas percorríveis para alcançar aquela experiência vital de que está à procura. E isto as empresas devem fazê-lo no respeito a pessoas e ambiente. É importante não perder a consciência das feições. Os turistas não podem reduzir-se apenas a uma estatística ou a uma fonte de recursos. É necessário colocar em ação formas de business turístico com e para as pessoas, investindo nas pessoas individualmente concebidas e na sustentabilidade, de modo a oferecer também oportunidades de trabalho no respeito à casa comum.

4. Ao mesmo tempo, os Governos devem garantir o respeito às leis e adotar novas, apropriadas à tutela da dignidade das pessoas, das comunidades e do território. É indispensável uma atitude decisiva. Também no âmbito turístico, as autoridades civis dos diversos Países devem pensar em estratégias compartilhadas para criar redes socioeconômicas globalizadas a favor de comunidades locais e viageiros, de modo a desfrutar positivamente o mil milhões de oportunidades que a interação oferece.

5. Nesta ótica, também as comunidades locais são chamadas a abrir os seus confins ao acolhimento de quem chega de outros Países, movido pela sede de conhecimento. Ocasião única para o enriquecimento recíproco e o crescimento comum. Dar hospitalidade permite fazer frutificar as potencialidades ambientais, sociais e culturais, criar novos empregos, desenvolver a identidade própria e valorizar o território. Mil milhões de oportunidades para o progresso, principalmente para aqueles Países em via de desenvolvimento. Incrementar o turismo e, de modo especial, nas suas formas mais responsáveis permite encaminhar-se para o futuro fortes da própria especificidade, história e cultura. Gerar renda e promover o patrimônio específico permite despertar aquele sentido de orgulho e de auto-estima úteis a fortalecer a dignidade das comunidades hospedeiras, estando, no entanto, sempre atentos a não trair território, tradições e identidade em favor dos turistas.  É nas comunidades locais que “é possível gerar uma maior responsabilidade, um forte sentido de comunidade, uma especial capacidade de solicitude e uma criatividade mais generosa, um amor apaixonado pela própria terra, tal como se pensa naquilo que se deixa aos filhos e netos” (Laudato si’, n. 179).

6. Mil milhões de turistas, quando bem acolhidos, podem transformar-se em fonte importante de bem-estar e de desenvolvimento sustentável para todo o Planeta. A globalização do turismo leva, além disto, ao nascimento de um sentido cívico individual e coletivo. Cada viajante, ao adotar um critério mais correto pera percorrer o mundo, torna-se parte ativa na tutela da Terra. O esforço de cada um, multiplicado por mil milhões, torna-se uma grande revolução.

Na viagem esconde-se também um desejo de autenticidade que se concretizza na forma imediata das relações, no deixar-se envolver pelas comunidades visitadas. Nasce a necessidade de afastar-se do mundo virtual, tão capaz de criar distâncias e conhecimentos impessoais, e de redescobrir a genuinidade do encontro com o outro. E a economia da compartilha tem a capacidade de tecer uma rede mediante a qual se incrementam humanidade e fraternidade capazes de gerar um intercâmbio equitativo de bens e de serviços.

7. O turismo representa mil milhões de oportunidades também para a missão evangelizadora da Igreja. “Não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração” (Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, n. 1). É importante, em primeiro lugar, que acompanhe os católicos com poropostas litúrgicas e formativas. Deve também iluminar os que, na experiência da viagem, abrem o seu coração e se questionam, realizando, assim, um verdadeiro primeiro anúncio do Evangelho. É indispensável que a Igreja saia e se faça próxima aos viageiros para oferecer uma resposta apropriada e pessoal a sua busca interior; ao abrir o coração ao outro, a Igreja torna possível um encontro mais autêntico com Deus. Com esta finalidade dever-se-ia aprofundar o acolhimento por parte das comunidades paroquiais e a formação religiosa do pessoal turístico.

Tarefa da Igreja é também a de educar a viver o tempo livre. O Santo Padre lembra-nos que “a espiritualidade cristã integra o valor do repouso e da festa. O ser humano tende a reduzir o descanso contemplativo ao âmbito do estéril e do inútil, esquecendo que deste modo se tira à obra realizada o mais importante: o seu significado. Na nossa atividade, somos chamados a incluir uma dimensão receptiva e gratuita, o que é diferente da simples inatividade” (Laudato si’, n. 237).

Não dever-se-ia, ainda, esquecer a convocação feita pelo Papa Francisco a celebrar o Ano Santo da Misericórdia. Devemos questionar-nos sobre como a pastoral do turismo e das peregrinações pode ser um âmbito para “experimentar o amor de Deus que consola, que perdoa e dá esperança” (Misericordiae vultus, nº 3). Sinal peculiar deste tempo jubilar será, sem dúvida, a paregrinação (cf. Misericordiae vultus, n. 14).

Fiel à sua missão e partindo da convicção de que “evangelizamos também quando procuramos enfrentar os diversos desafios que podem apresentar-se”,4 a Igreja coopera para fazer do turismo um meio para o desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais desfavorecidos, encaminhando projetos simples, mas eficazes. A Igreja e as instituições devem, no entanto, ser sempre vigilantes a fim de evitar que mil milhões de oportunidades se tornem mil milhões de riscos, cooperando na salvaguarda da dignidade pessoal, dos direitos do trabalho, da identidade cultural, do respeito ao ambiente, etc.

8. Mil milhões de oportunidades também para o ambiente. “Todo o universo material é uma linguagem do amor de Deus, do seu carinho sem medida por nós. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus” (Laudato si’, n. 84). Entre turismo e ambiente há uma íntima interdependência. O setor turístico, aproveitando as riquezas naturais e culturais, pode promover a sua conservação e, paradoxalmente, a sua destruição. Nesta relação, a encíclica Laudato si’ apresenta-se como boa companheira de viagem.

Muitas vezes fingimos não ver o problema. “Este comportamento evasivo serve-nos para mantermos os nossos estilos de vida, de produção e consumo” (Laudato si’, n. 59). Agindo não como senhor, mas como “administrador responsável” (Laudato si’, n. 116), cada um tem as suas obrigações que se devem concretizar em ações precisas, que vão de uma legislação específica e coordenada até a simples gestos quotidianos, passando por programas educativos apropriados e projetos turísticos sustentáveis e respeitosos. Tudo tem a sua importância.6 Mas é necessário, e certamente mais importante, também uma mudança nos estilos de vida e nas atitudes. “A espiritualidade cristã propõe um crescimento na sobriedade e uma capacidade de se alegrar com pouco” (Laudato si’, n. 222).

9. O setor turístico pode ser uma oportunidade, melhor, mil milhões de oportunidades também para construir estradas de paz. O encontro, o intercâmbio e a compartilha favorecem a harmonia e a concórdia.

Mil milhões de ocasiões para transformar a viagem em experiência existencial. Mil milhões de oportunidades para nos tornarmos artífices de um mundo melhor, conscientes da riqueza carregada na mala de cada viageiro.

Mil milhões de turistas, mil milhões de oportunidades para nos tornarmos “os instrumentos de Deus Pai para que o nosso planeta seja o que Ele sonhou ao criá-lo e corresponda ao seu projeto de paz, beleza e plenitude” (Laudato si’, n. 53).

Cidade do Vaticano, 24 de junho de 2015.


Antonio Maria Card. Vegliò
Presidente
+ Joseph Kalathiparambil
Secretário
_______________________
[* ]Mil milhões (1.000.000.000) em Portugal corresponde a um bilião no Brasil (que segue a contagem dos EUA).
1 Francisco, Carta Encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, 24 de maio de 2015.
2 Para evitar que isto aconteça, “a atividade turística deve ser programada de tal maneira a permitir a sobrevivência e o desenvolvimento das produções culturais e artesanais tradicionais, como também do folclore, e a não provocar a sua padronização e o seu empobrecimento” (Organização Mundial do Turismo, Código Ético Mundial para o Turismo, 1° de outubro de 1999, art. 4 § 4).
3 Francisco, Bula Misericordiae vultus de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, 11 de abril de 2015.
4 Francesco, Esortazione apostolica Evangelii gaudium, 24 novembre 2013, n. 61.
5 “É muito nobre assumir o dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias, e é maravilhoso que a educação seja capaz de motivar para elas até dar forma a um estilo de vida. A educação na responsabilidade ambiental pode incentivar vários comportamentos que têm incidência direta e importante no cuidado do meio ambiente, tais como evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias… Tudo isto faz parte duma criatividade generosa e dignificante, que põe a descoberto o melhor do ser humano. Voltar - com base em motivações profundas - a utilizar algo em vez de o desperdiçar rapidamente pode ser um acto de amor que exprime a nossa dignidade” (Laudato si’, n. 211).
6 “E não se pense que estes esforços são incapazes de mudar o mundo. Estas ações espalham, na sociedade, um bem que frutifica sempre para além do que é possível constatar; provocam, no seio desta terra, um bem que sempre tende a difundir-se, por vezes invisivelmente” (Laudato si’, n. 212).
[01154-PO.01] [Texto original: Português]

[B0529-XX.01]

terça-feira, 30 de junho de 2015

IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES / IGREJA DO ALMAGRE

Há muitas controvérsias sobre a história exata desta antiga igreja, atualmente em ruínas e situada no remoto aldeamento do Almagre (Ou Almagra), local escolhido pelos Jesuítas para uma colônia avançada de catequese e que fica atualmente na praia do Poço (Pontal de Campina ou Ponta de Campina). O templo teria pertencido a um velho convento (Conventinho) localizado no aldeamento colonial, erguendo-se sob a invocação de Nossa Senhora de Nazaré, para depois passar a chamar-se Igreja de Nossa Senhora de Navegantes.
Data de meados do século XVII e início do século XVIII. Em seu frontispício de pedra, há um painel representando o salvamento de um caçador que está prestes a cair num abismo, onde já se encontra uma cobra. É um local cheio de indagações históricas e que provoca admiração de quantos o visitam.
É tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 12 de agosto de 1938.

Localização: Praia do Poço - Cabedelo / PB.





































domingo, 21 de junho de 2015

PAPA FRANCISCO PUBLICA A "ENCÍCLICA ECOLÓGICA" LAUDATO SI, SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM

Em sua Carta Encíclica Laudato Si, SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM, o Papa Francisco cita as palavras proferidas por São João Paulo II em sua histórica viagem ao Brasil na Santa Missa dedicada aos Trabalhadores Rurais no Recife em 07 de julho de 1980: "Uma reflexão séria e serena sobre o homem e a convivência humana em sociedade, iluminada e robustecida pela Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja desde as suas origens, nos diz que a terra é dom de Deus, dom que Ele faz a todos os seres humanos, homens e mulheres, que Ele quer reunidos em uma só família e relacionados uns com os outros em espírito fraterno (Gaudium et Spes, 24). Não é lícito, portanto, porque não é segundo o desígnio de Deus, gerir este dom de modo tal que os seus benefícios aproveitem só a alguns poucos, ficando os outros, a imensa maioria, excluídos. Mais grave ainda o desequilíbrio, e mais gritante a injustiça a ele inerente, quando esta imensa maioria se vê condenada por isso mesmo a uma situação de carência, de pobreza e de marginalização".



Foto: www.vatican.va

quarta-feira, 29 de abril de 2015

ACADEMIA MARIAL DE APARECIDA LANÇA SELO EM COMEMORAÇÃO AOS SEUS 30 ANOS

Neste ano celebraremos 30 anos de fundação de nossa querida Academia Marial de Aparecida, é tempo de nos colocar diante de Deus e agradecer pela existência deste centro que tem feito tanto bem em vista da propagação do nome da amabilíssima Santa Mãe de Deus.
Em vista deste acontecimento, tomamos a liberdade de criar um “selo comemorativo” para marcar este tempo. Adianto que ele não substituirá o nosso querido “brasão” de décadas. Será usado durante este ano em todas as peças que criaremos para divulgação da AMA.
Sobre o novo “selo”, foi desenvolvido pelo artista sacro Claudio Pastro, artista responsável pela arte sacra do Santuário Nacional. Possui traços simples, fazendo alusão a simplicidade de Maria, mantendo elementos próprios do nosso antigo brasão.
No centro está a cruz, sinal do cristão. Em sintonia com o sinal do cristão consta o “AVE MARIA”, parte da saudação do anjo àquela a quem nos dedicamos como associados da AMA.  Circunda a cruz e o “AVE MARIA”, raios de sol que fazem alusão ao Sol Maior, nosso Senhor Jesus Cristo que nos envolve.
No canto direito, consta o nome da Academia, o ano de sua fundação e ano corrente que assinala a comemoração dos 30 anos da AMA.
Como dito, na arte do “selo comemorativo”, constam elementos que foram retirados do antigo “brasão”, embora com traços simplificados.
Pe. Valdivino Guimarães, CSsR
Diretor da Academia Marial de Aparecida

domingo, 29 de março de 2015

DOMINGO DE RAMOS ABRE SEMANA SANTA

Hoje, 29, a Igreja celebra o Domingo de Ramos, ocasião que abre a Semana Santa. Em preparação para o ápice do ano litúrgico, a Páscoa, os fiéis são chamados a vivenciar a entrada festiva de Jesus em Jerusalém e a compreender a Paixão do Senhor. Como gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 2015, também ocorre a Coleta Nacional da Solidariedade – “Pão e Justiça para todas as pessoas”.
“Para nós cristãos, é a semana mais importante do ano litúrgico, em que a Igreja celebra, atualiza sacramentalmente os mistérios da paixão e morte e ressurreição do Senhor”, explica o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Armando Bucciol.
Na liturgia, a celebração recebe o nome de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”. Dom Bucciol explica que essa abertura da Semana Santa reflete na liturgia atual duas tradições. “Tem o relato de uma peregrina de nome Ethéria ou Egéria que conta, no quarto século, o grande afluxo de pessoas para celebrar em Jerusalém a entrada solene de Jesus, enquanto em Roma, com uma liturgia mais sóbria havia a proclamação da Paixão do Senhor. Mais tarde houve a unificação dos dois momentos. Portanto, eis que o primeiro dia da Semana Santa é o Domingo de Ramos e da Paixão”, recorda.
Sobre a vivência da liturgia do Domingo de Ramos, Dom Armando Bucciol considera dois sentimentos prevalentes: a alegria e a compreensão. “A alegria pela chegada de Jesus em Jerusalém, é o Senhor que é acolhido pelos pobres, pelos simples, pelas crianças, que reconhecem nele o Rei messiânico, o Messias e Salvador. Portanto, a Igreja se abre para acolher Cristo como o Senhor em sua vida. E ao mesmo tempo, o preço que ele paga é a sua morte, é a leitura da Paixão com os textos bíblicos que nos preparam a compreender a Paixão como do Servo Sofredor, que doou sua vida pela humanidade”, resume.
Durante a Semana Santa, há o convite à reflexão sobre o seguimento a Jesus Cristo, uma revisão da vida. “A Igreja aconselha, ao longo da Quaresma ou nesta Semana Santa também, celebrar o sacramento da Penitência como momento de conversão, como sinal de uma expressão mais rigorosa, generosa e fiel de seguimento de Jesus Cristo”, diz Dom Armando.
No Tríduo Pascal, é celebrada a liturgia da Eucaristia, da Paixão e da Ressurreição de Jesus. Em cada dia, há uma reflexão que pode ser feita. “Eis que no Tríduo Pascal revivemos a liturgia da Eucaristia, portanto, compreender melhor o que significa para nós celebrar a Eucaristia, o que é para mim?”, questiona. Para a Sexta-feira Santa, a intenção é olhar para a doação do Cristo crucificado. “Cristo que morre na cruz. Ele nos amou até doar a sua vida por nós. Como respondo em minha vida ao Cristo que se doa, que se torna servo obediente até a morte de Cruz. E depois, a luz da Páscoa que ilumina a nossa vida, com a vitória de Cristo sobre a morte”, enumera.
Coleta Nacional da Solidariedade
A Campanha da Fraternidade de 2015 (CF 2015) propõe o tema “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir” e a Coleta Nacional de Solidariedade, realizada no Domingo de Ramos, irá destinar recursos ao projeto de combate à fome no mundo promovido pela Cáritas Brasileira, cujo lema é “Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas”. Outros projetos que preferencialmente atendam aos objetivos propostos pela CF também recebem aplicação dos recursos da coleta.
Todos os recursos arrecadados formam os fundos de solidariedade. Cada diocese encaminha 40% do total ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Os outros 60% formam o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e permanecem nas dioceses para atender projetos locais.
Para o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner,  o gesto de contribuir com a Coleta Nacional de Solidariedade no Domingo de Ramos é um “gesto de partilha, de amor”.
"O gesto do Domingo de Ramos de darmos uma contribuição, a oferta da solidariedade para o Fundo Nacional de Solidariedade é esse gesto de partilha, de amor, de dizer assim ‘eu quero ajudar um irmão, eu quero ajudar os pobres, eu quero ajudar, os necessitados. Assim como Deus veio partilhar a sua vida conosco, nós queremos partilhar a nossa vida. Não é um dinheiro que nós damos. Nós é que nos damos na nossa oferta. Esse momento é muito significativo, muito importante porque, como Jesus, nós aprendemos a sair de nós mesmos e ir ao encontro das pessoas, especialmente das mais necessitadas",explica.

Imagem: Regional Nordeste 3 da CNBB


Fonte: www.cnbb.org.br

sábado, 21 de março de 2015

PASTORAL DO TURISMO PREPARA ESTATUTO E PLANEJA ATIVIDADES

A Pastoral do Turismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está em fase de oficialização. Na última terça-feira, dia 17, a equipe de trabalho que prepara seu estatuto esteve reunida, em Brasília. Na ocasião, realizaram planejamento das atividades do 2º Seminário Nacional da Pastoral do Turismo.

 “O grande objetivo foi rever os novos estatutos em vias de sua oficialização. A Pastoral, oficialmente, ainda não existe, por isso nós precisamos dos estatutos, precisamos fazer com que sejam reconhecidos pela CNBB, criar o nosso próprio CNPJ, e aí, então, nós existimos diante da sociedade e do mundo”, explicou o arcebispo de Maringá (PR) e bispo referencial da Pastoral do Turismo, dom Anuar Battisti.

O 2º Seminário Nacional da Pastoral do Turismo foi outro tema da reunião. O evento acontecerá de 3 a 5 de novembro, em Aparecida (SP). Foi sugerido o tema “Identidade e Missão”. Na ocasião serão apresentados conceitos, a organização, a articulação, a missão e a finalidade da Pastoral do Turismo.

Ao contrário do que é imaginado por algumas pessoas, o objetivo da Pastoral não é promover atividades turísticas nem turismo religioso. “Quando se fala em Pastoral do Turismo acham que é para ficar viajando para cima e para baixo. Não é isso, não! Mas é evangelizar, é um caminho novo de evangelização que é diferente do turismo religioso”, alerta o bispo.

A atuação da Pastoral do Turismo, de acordo com a publicação da CNBB “Mobilidade Humana no Brasil – orientações pastorais”, está focada na promoção da dignidade da pessoa, na renovação da comunidade e na construção de uma sociedade solidária.

“Nós não promovemos turismo religioso. Nós trabalhamos a Pastoral, ou seja, acompanhamos o turista que vai nos mais variados lugares, não só nos lugares religiosos, na hora do descanso, do repouso, no encontro com a natureza, para que ele também possa fazer sua experiência de Deus”, afirma dom Anuar.

Os documentos eclesiais estudados durante o 1º Encontro da Pastoral do Turismo, ocorrido entre 11 e 13 de setembro de 2014, apontavam para a atenção com turistas e peregrinos, comunidades localizadas nos meios turísticos e com os trabalhadores da área. A reflexão do 2º Seminário também recordará este aspecto. “Em todos aqueles lugares, por mais belos que sejam, existem pessoas por trás trabalhando. Nós também queremos que essas pessoas e os promotores do turismo descubram a dimensão cristã, religiosa, a própria fé também nesses lugares e nesses momentos. Não tem como separar a fé da vida”, resume dom Anuar.

Logomarca

Também nesta semana, foi aprovada a logomarca da Pastoral, que a identificará daqui para frente. A arte possui elementos que sugerem, de acordo com a descrição dos desenvolvedores, simplicidade, fluidez e continuidade. Traços compõem um mapa do Brasil reestilizado e colocam uma cruz em destaque. “A simplicidade das formas utilizadas nos remente à humildade, perseverança e fidelidade que a Santa Igreja demonstra ao realizar suas ações, fiéis aos ensinamentos da Bíblia Sagrada e à continuidade da palavra pregada por Jesus Cristo e seus seguidores”, explica.

Os criadores afirmam que a fluidez aponta a “capacidade de adaptação da Igreja ao dialogar com diferentes povos, abordar diferentes temas e culturas”.

Fonte: CNBB