quinta-feira, 7 de julho de 2016

PAPA FRANCISCO E A RENÚNCIA DO ARCEBISPO DA PARAÍBA: MISERICÓRDIA X CONIVÊNCIA

Dom Aldo de Cillo Pagotto nasceu em 16 de setembro de 1949 (66 anos).

Segundo o Código de Direito Canônico a renúncia de um bispo deve ocorrer nas seguintes circunstâncias:

Cân. 401 - § 1. Roga-se ao Bispo diocesano, que tiver completado setenta e cinco anos de idade, que apresente a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, o qual providenciará depois de examinadas todas as circunstâncias.

Cân. 401 - § 2. Roga-se instantemente ao Bispo diocesano que, em virtude da sua precária saúde ou outra causa grave, se tenha tornado menos apto para o desempenho do seu ofício, que apresente a renúncia.

Ao observarmos a idade do então Arcebispo da Paraíba e o Cân. 401 - § 2, concluiremos o óbvio sem a necessidade de entrarmos em detalhes.

Os recentes acontecimentos que culminaram com a renúncia do Arcebispo da Paraíba Dom Aldo de Cillo Pagotto nos leva a pensar algo que parece ser óbvio: Nenhum Católico Apostólico Romano pode sentir-se feliz com a desgraça de um ser humano, independente de quem seja, pois todos são merecedores de misericórdia.

Porém, misericórdia não pode ser confundida com conivência. Desde o início do seu pontificado o Papa Francisco nos mostra com palavras e atos que esta palavra não consta no seu dicionário.

Em março de 2010, em Carta Pastoral dirigida aos católicos da Irlanda, sobre os abusos de crianças e jovens, o Papa Bento XVI foi enfático ao dirigir-se aos sacerdotes e aos religiosos que abusaram dos jovens:

"Traístes a confiança que os jovens inocentes e os seus pais tinham em vós. Por isto deveis responder diante de Deus onipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos. Perdestes a estima do povo da Irlanda e lançastes vergonha e desonra sobre os vossos irmãos. Quantos de vós sois sacerdotes violastes a santidade do sacramento da Ordem Sagrada, no qual Cristo se torna presente em nós e nas nossas ações. Juntamente com o enorme dano causado às vítimas, foi perpetrado um grande dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa.

Exorto-vos a examinar a vossa consciência, a assumir a vossa responsabilidade dos pecados que cometestes e a expressar com humildade o vosso pesar. O arrependimento sincero abre a porta ao perdão de Deus e à graça do verdadeiro emendamento. Oferecendo orações e penitências por quantos ofendestes, deveis procurar reparar pessoalmente as vossas ações. O sacrifício redentor de Cristo tem o poder de perdoar até o pecado mais grave e de obter o bem até do mais terrível dos males. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus exige que prestemos contas das nossas ações sem nada esconder. Reconhecei abertamente a vossa culpa, submetei-vos às exigências da justiça, mas não desespereis da misericórdia de Deus".


O Catecismo da Igreja nos ensina que existem quatro virtudes que desempenham um papel de charneira, as chamadas "Virtudes Cardeais", em torno das quais todas as demais se agrupam: a Prudência, a Justiça, a Fortaleza e a Temperança.

A prudência é a virtude que dispõe a razão prática para discernir, em qualquer circunstância, o nosso verdadeiro bem e para escolher os justos meios de o atingir.

A justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

A fortaleza é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constância na prossecução do bem.

A temperança é a virtude moral que modera a atração dos prazeres e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos nos limites da honestidade.

Os fatos que antecederam a renúncia do então Arcebispo da Paraíba são graves e a prova disto é o desfecho que teve, mas certamente temos motivos para refletir, aprender e comemorar pois como dizia Santo Agostinho: "Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos" (Enarrationes in Psalmos, 103,2,5; PL, 37, 1353).

Seja bem vindo Dom Genival Saraiva de França.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

COMUNICADO DE DOM GENIVAL SARAIVA DE FRANÇA



Carta do Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França.

Ao Clero, aos Religiosos, Religiosas, Seminaristas, Animadores Pastorais - Leigos e Leigas, e à População da Arquidiocese da Paraíba:


Eu vim para servir (cf. Mc 10, 45).


Como ensina o Concílio Vaticano II, a Igreja é o povo de Deus e a “Diocese é uma porção do povo de Deus confiada a um Bispo para que a pastoreie em cooperação com o presbitério”. A Diocese torna-se vacante com a morte, renúncia ou transferência de seu Bispo. Hoje, 6 de julho, a Arquidiocese da Paraíba tornou-se vacante com o pedido de renúncia apresentado por Dom Aldo di Cillo Pagotto, que foi acolhido pelo Papa Francisco. A solicitude da Igreja provê a forma de administração da Diocese em sua vacância. Por isso, o Papa Francisco nomeou-me Administrador Apostólico, através de Decreto da Congregação para os Bispos, função que devo exercer “até que o Arcebispo, que deve ser eleito, tome posse canônica”. Não me apresento hoje aos arquidiocesanos da Paraíba porque me encontro no Ceará até a próxima sexta-feira, orientando o retiro espiritual de uma parte do clero da Arquidiocese de Fortaleza. Com esta comunicação, desejo afirmar a todos que chegarei, brevemente, com a disposição de servir. Em Jesus, encontramos o melhor exemplo de serviço. Além do espírito eclesial, que todos nós devemos cultivar, em mim a motivação para servir à Arquidiocese da Paraíba tem uma linguagem afetiva, pelo fato de ser paraibano e de ter residido na cidade de João Pessoa, durante oito anos, como aluno do Seminário Imaculada Conceição.

Como João Batista, que preparou o povo para acolher Jesus, o Cordeiro de Deus, que já estava no seu meio, chego para ajudar ao povo de Deus da Arquidiocese da Paraíba a preparar o seu coração para a chegada do seu novo Arcebispo Metropolitano. A fim de que possa exercer bem a função de Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba, torno minha a prece do salmista: “Dai-me bom senso, retidão, sabedoria” (Sl 118, 66). Tendo consciência de não ser fácil administrar uma instituição, especialmente num contexto de transição, peço, com humildade: “Senhor, dai-me serenidade para eu aceitar as coisas que eu não posso mudar. Dai-me coragem para eu mudar as coisas que eu posso mudar. Dai-me discernimento para eu conhecer a diferença”. Que, por esse discernimento, eu possa contribuir para a prática da comunhão e da unidade em nossa Arquidiocese, seguindo esse ensinamento de Santo Agostinho: “Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade”. Sei que posso contar com a oração e o apoio solidário do clero, das comunidades religiosas e das forças pastorais da Arquidiocese da Paraíba, para fiel cumprimento da missão que me foi confiada.

Ao expressar a Dom Aldo Pagotto o agradecimento da Arquidiocese da Paraíba pelo bem que fez, em seu pastoreio, posso testemunhar-lhe, por experiência, que a renúncia ao governo diocesano não é demérito para nenhum Bispo, por ter completado 75 anos, como no meu caso, ou em razão de enfermidade, como no seu caso. Os Bispos eméritos continuam servindo à Igreja, de muitas maneiras. Motivado para viver a comunhão fraterna e para colaborar na ação evangelizadora, uno-me aos Bispos da Província Eclesiástica da Paraíba, no seu dedicado trabalho pastoral, em suas respectivas Dioceses de Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira e Patos.

Vamos viver este tempo de vacância da Arquidiocese da Paraíba com um coração misericordioso, no espírito do Jubileu da Misericórdia.

Assista-me a graça de Deus e me proteja “excelsa Virgem das Neves”, nesta missão de servir, como Jesus!


Guaramiranga (CE), 6 de julho de 2016


Dom Genival Saraiva de França
Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba



Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba

CARTA DE DOM ALDO DE CILLO PAGOTTO

Carta aberta aos Irmãos Bispos do Regional NE 2 da CNBB, ao Clero e ao Povo de Deus da Igreja Particular da Paraíba.

Invocando o santo nome de Deus Uno e Trino, coloco-me sob a proteção da Imaculada Virgem Maria e, em espírito de oração, discernimento e obediência, apresentei ao Santo Padre, o Papa Francisco, o meu pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese da Paraíba. Cito sumariamente alguns fatores que me obrigam a tal atitude.

1. Ao longo de 12 anos, preposto ao governo pastoral desta Arquidiocese, tentei desenvolver a missão evangelizadora e pastoral que o Senhor me confiou junto ao Clero, aos cristãos fieis, às autoridades constitucionais e às lideranças institucionais, seguindo o lema: “Há um só Corpo e um só Espírito” (Ef 4, 4).

- Minha intenção sempre se voltou à promoção da comunhão na caridade, tentando participar de forma proativa na edificação da Igreja fraterna e solidária, e da construção da sociedade com inclusão e justiça social.

- Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir.

2. Tomei decisões enérgicas e inadiáveis em relação à reorganização da administração, finanças e recuperação do patrimônio da Arquidiocese, sempre em sintonia com o nosso ecônomo. Embora tenha sido exitoso, desinstalei e desagradei muita gente, por razões facilmente presumíveis.

- Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia.

- Tomei posições assertivas diante de políticas públicas estruturais em vista do desenvolvimento integral de nossa gente e de nossa terra. Evitei “ficar em cima de muro”. Foi inevitável acolher reações e interpretações diferentes, independente de minha reta intenção de não me imiscuir na esfera político-partidária, e jamais almejar algum poder de ordem temporal.

3. Não tardaram retaliações internas e externas, ademais da instauração de um clima de desestabilização urdida por grupos de pressão, incluindo os que se denominaram “padres anônimos”, escudados no sigilo da fonte de informações, obtendo ampla cobertura num jornal. Matérias sobre a vida da Igreja da Paraíba, descritas em forma unilateral, distorcida, provocatória, foram periodicamente veiculadas, seguidas de comentários arbitrários por várias redes sociais.

- A exemplo, um blog divulgou carta difamatória, envolvendo o arcebispo e vários sacerdotes, arbitrariamente expostos ao escárnio público. As redes sociais encarregaram-se de espalhar comentários peregrinos e duvidosos. A presumida autora da carta responde em foro criminal.

4. A ideia obsessiva espalhada intenciona afirmar à fina força que o clero esteja dividido, que o governo da Arquidiocese esteja desestabilizado, e que, nesse contexto, o arcebispo perdeu a capacidade de coordenação e, por fim, não vale à pena ordenar padres numa igreja dividida.

5. Esse sucinto relato sobre fatos amplia-se em relatórios que eu enviei à Nunciatura Apostólica no Brasil e às demais instâncias da Santa Sé, como pedido de compreensão e ajuda, porquanto eu não tenha nada a esconder. Sabe-se que outro dossiê foi enviado às mesmas instâncias, por parte de membros do Clero e de leigos.

6. Por tanto tumulto, embora eu esteja sofrendo muito, permito-me afirmar que conservo a minha consciência em paz. Sempre estarei disposto a corrigir rumos, a reorientar passos, a confirmar êxitos alcançados, contando com a graça de Deus e também com a efetiva presença de bons padres, religiosos presbíteros e de bons leigos e leigas, qualificados como forças vivas de nossa amada Igreja Particular da Paraíba.

7. Auto-elogio e passividade não fazem parte do meu feitio. Deus sabe o que faz e o tempo é juiz da história. Minha nonna (avó) dizia: “quando alguém te caluniar e tentar destruir tua vida, tua resposta seja o silêncio e mais trabalho, não se rebaixando ao nível mesquinho do espírito da treva”.

8. Passo por duras provações, sentindo a frustração de alguns sonhos que, entanto, entrego nas mãos de Deus. Que a minha vida seja para a maior glória de Deus, não para a busca de mim mesmo e de outros interesses que não provenham do Senhor. Comigo sofrem muitas pessoas e comunidades. Todos esperam em Deus que tem saídas inesperadas para os impasses criados. Não há mal do qual Deus não tire um bem maior!

- Penso que eu não tenha o direito de provocar ou de prolongar sofrimentos ainda maiores, especialmente aos jovens que esperam servir a Deus na vida sacerdotal nesta Igreja da Paraíba que tanto nós todos amamos.

9. Creio que o melhor, pelo momento, para a Igreja Universal e para a Igreja Particular da Paraíba, seja a minha renúncia. Ante o desgaste enfrentado, sinto-me no dever de evitar comprometer a Unidade na Caridade, a expressão característica e essencial da Igreja de Jesus Cristo.

- Sinto-me fortalecido na fé, cultivando a espiritualidade eucarística e marial. O Senhor é meu Pastor. Ele não me faltará (Sl 23). Ele me dará forças, sustentar-me-á ao longo das provações, impulsionando-me a fazer o dom de mim mesmo para a continuidade da missão que Ele ainda me confia. Há muitos espaços e oportunidades. Estou disposto a buscá-los, pedindo a Deus que me mostre o lugar onde eu possa ser útil, a começar pela minha Congregação do Santíssimo Sacramento, que eu tanto amo.

10. Deixo registrado o meu pedido sincero de perdão às pessoas a quem eu tenha feito sofrer, voluntária ou involuntariamente. Cometi erros, acertei passos, estou disposto a caminhar com quem queira caminhar, construindo dias melhores para todos, superando o apego a cargos, títulos, privilégios.

- Peço perdão a Deus e perdôo os que me fizeram sofrer muito. Não há nada de oculto que um dia não venha a ser revelado e proclamado pelos tetos. Nem devemos temer quem mata o corpo, mas não o espírito (Lc 12, 1-4).

11. Passo, em obediência, o comando da Arquidiocese para um Irmão mais jovem, com forças, coragem e capacidade para tomar rumos acertados, mostrados pelo Pai de amor e misericórdia, o Senhor da vida!

- Sigo o exemplo de SS. o Papa Bento XVI, dando o espaço àquele que Deus enviar para o bem de sua Igreja.

12. Sirvo-me, pois, da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor. 4, 1 ss) para expressar meus sentimentos e auspícios: “Detentores desse ministério, nós não perdemos a coragem. Dissemos não aos procedimentos secretos e vergonhosos. Conduzimo-nos sem duplicidade e não falsificamos a Palavra de Deus” (...) “Não é a nós mesmos, mas a Jesus Cristo Senhor que nós proclamamos. Mas este tesouro nós o guardamos em vasos de argila, para que o poder incomparável seja de Deus e não nosso. Pressionados de todos os lados, não somos esmagados; em impasses, nós conseguimos passar; perseguidos, mas não alcançados; prostrados por terra, mas não liquidados. Sem cessar trazemos em nosso corpo a agonia de Jesus, a fim de que a vida de Jesus seja manifestada em nosso corpo”.

13. Oro e desejo de todo o meu coração que a Igreja Particular da Paraíba prospere na ação evangelizadora e pastoral, seja fecunda na promoção da unidade interna e das obras de apostolado externo, abençoado por Nosso Senhor e por Nossa Senhora das Neves, nossa padroeira.

- Que cresça sempre mais em qualidade e em número de cristãos fiéis, que dêem testemunho do Evangelho de Jesus, pela palavra e pelos exemplos de vida, vivida na unidade e no amor. Em tudo, amar e servir, unidos a Nosso Senhor, qual ramos à videira, para que se produzam muitos frutos (cf. Jo 15, 1s).

- Deixo o território material da Paraíba. Espiritualmente, porém, a pequenina gigante, a Paraíba, nunca sairá do meu coração, agradecido pelo muito que aprendi com o espírito guerreiro, hospitaleiro e amoroso de nossa gente.

- Deixo a todos e todas, além de minha constante prece, um forte abraço, um beijo no coração e as saudades jamais saciadas, na esperança de quando em vez voltar para visitar as mil amizades sinceras e fraternas, a quem agradeço e a quem eu quero bem de verdade.

João Pessoa (PB), 6 de julho de 2016

+ Aldo di Cillo Pagotto, sss
Arcebispo Emérito da Paraíba



Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba

PAPA FRANCISCO NOMEIA UM ADMINISTRADOR APOSTÓLICO PARA A ARQUIDIOCESE DA PARAÍBA

Dom Aldo di Cillo Pagotto enviou ao Vaticano pedido de renúncia por motivo de saúde.


O pedido foi acolhido e a Congregação para os Bispos comunica que, para atender ao governo da Igreja Metropolitana da Paraíba, vacante pela renúncia do último Arcebispo, o Sumo Pontífice, pela Divina Providência, Papa Francisco, através de Decreto da Congregação para os Bispos, a partir de hoje e até que o Arcebispo, que deve ser eleito, tome posse canônica, nomeia e constitui Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba o Exmo. Dom Genival Saraiva de França, Bispo Emérito de Palmares (PE), e lhe atribui as faculdades e as funções que competem aos Administradores Diocesanos, à norma do direito.

O Decreto foi datado neste dia 6 de julho de 2016, em Roma, no Palácio da Congregação para os Bispos. E assinado pelo Prefeito da Congregação, Marcus, Card. Ouellet, e pelo Secretário da mesma Congregação, Ilson de Jesus Montanari.


Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba

A RENÚNCIA DO ARCEBISPO DA PARAÍBA, DOM ALDO DE CILLO PAGOTTO É PUBLICADA NO SITE DA SANTA SÉ

"O Santo Padre aceitou a renúncia de Dom Aldo di Cillo Pagotto , S.S.S. ao governo pastoral da Arquidiocese da Paraíba (Brasil ) , de acordo com o cânon 401 § 2 do Código de Direito Canônico".


Fonte: www.vatican.va

O Vídeo do Papa 7 – Respeito pelos povos indígenas – Julho de 2016